Por que cada paciente é único?

Cada paciente é único. A vida profissional é sempre um contínuo “to learn”.

Você já se perguntou por que cada paciente é único?

No início da faculdade somos confrontados com o funcionamento do corpo humano. Trata-se do aprendizado teórico sobre o que é normal dentro do organismo: anatomia, fisiologia, embriologia, histologia dentre as várias áreas básicas do conhecimento.

O resto do curso (e talvez o resto da vida profissional) caminhamos pelas patologias e pelos casos clínicos que conduzimos. Entre casos e causos, prontuários, sinais e exames, aprendemos a discernir o que é normal do que é patológico. E mais importante, aprendemos o que fazer diante daquilo que não está normal.

Por que cada paciente é único
Por que cada paciente é único

Mas, o que realmente desejo ressaltar neste texto é que NÃO EXISTEM CASOS IGUAIS. Semelhantes sim, mas nunca iguais. Pessoas são diferentes em suas várias vertentes: genótipo, fenótipo, mente, pensamentos, vivências, crenças, valores… Logo, as doenças se comportam de forma diferente em cada indivíduo.

Cada paciente é único

Olhando na área do câncer, essa realidade é ainda mais evidente. O câncer é uma doença que se origina de mutações no DNA das células normais. É seguro dizer que cada câncer tem o seu próprio código genético. Digo mais… No mesmo paciente, esse código pode sofrer alterações com o passar do tempo (novas mutações). Ou seja, é improvável existir um câncer exatamente igual ao outro.

Somando-se à singularidade de cada paciente, temos que cada caso é um caso novo.

Por esse motivo, médicos e os demais profissionais de saúde nunca param de estudar.

A vida profissional é sempre um contínuo “to learn” (como diz meu estimado professor Dr Teylor).

Reconhecer isso (e realmente aprender) é o que molda os bons profissionais.

Veja também: O Medo do Câncer.

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